sexta-feira, março 11, 2005

Ainda sobre as escolas promotoras de saúde (EPS)

Já anteriormente falei sobre as EPS. Por todo o Mundo, estudiosos debruçam-se sobre o assunto.
Entre esses autores, encontram-se os americanos Virgina Adams e Susan Scheuring (2000), no seu trabalho "Back to the future: Academic partnerships for healthy outcomes in elementary school children". Este trabalho, contudo, só está disponível para quem for utilizador autorizado do Proquest e foi publicado em ProQuest Psychology Journals. Para estas autoras, "as infraestruturas básicas são fundamentais para o sucesso dos programas de saúde escolar". Assim, são atribuídas responsabilidades igualmente às autarquias, sobretudo para os cuidados de saúde dirigidos às crianças a frequentar o primeiro ciclo da escolaridade obrigatória.
No mesmo sentido vai o australiano L H St Leger (1999), no seu artigo "The opportunities and effectiveness of the health promoting primary school in improving child health - a review of the claims and evidence", publicado igualmente em ProQuest Psychology Journals, acessível nas mesmas condições. Neste artigo, as autoras procuram responder a uma pergunta pertinente: "Há um caminho melhor para abordar a saúde escolar?".
Depois, ao longo do artigo, o autor procura ainda responder a uma segunda pergunta: "Quais são as etpadas da sua construção e qual a evidência que existe de que são úteis nas iniciativas de saúde escolar?".
Focado nas orientações da OMS e na Declaração de Alma Ata, de 1978 (Saúde para Todos no ano 2000), bem como na Carta de Otava já referida num post anterior, este autor defende que o caminho poderá ser trilhado recorrendo ainda à ENHPS (European Network for Health Promoting Schools), criada em 1991 em Copenhaga, Dinamarca. Para quem não souber ler dinamarquês (como é o meu caso), recomendo o acesso à página da ENHPS/OMS.
Dentro deste último sítio, é possível acedermos a um fórum de discussão sobre as estratégias possíveis a adoptar para aumentar a saúde em crianças e adolescentes, bem como outra informação sobre o estado de saúde em crianças e adolescentes